terça-feira, 26 de abril de 2011

Os porcos no lameiro do Fundo do Povo

Ainda me lembro de antigamente os porcos andarem á solta pela aldeia, e escondiam-se por baixo de uma espécie de tapete de palha que os moradores em frente às suas casas punham nas ruas, para aproveitarem o estrume que os porcos faziam para adubar as suas hortas. Era o adubo orgânico daqueles tempos. Mas os porcos não andavam só nas ruas, entravam nas propriedades onde encontrassem que comer. Uma das propriedades para onde eles iam era da Avó Constança que não gostava nada de tais "visitas", e mandava lá o Ti Zé António para pôr na rua os "visitantes".
Se o Ti Zé António dizia que os porcos não estavam lá, a Avó respondia que se não estão podem vir a estar, e lá ia ele rua abaixo, a arrastar os socos cardados.
Moral da história: O QUE NÃO É PODE VIR A SER.
 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bebedouro


                                                                             

No patim ou patamar das escadas exteriores de xisto estão lá umas piazinhas embutidas para as galinhas que noutros tempos andavam por lá à solta irem beber. Já não é dos meus tempos, mas lembro-me de ouvir dizer ás pessoas mais antigas que andavam lá por casa. Também aqui desde sempre passei horas e horas, sentada ao sol a trabalhar, a ler e principalmente, a pensar em quantas pessoas passaram por aquelas escadas.     

Ecologia


  Ao plantar o olival da Cruz tive a preocupação de preservar o sistema ecológico e assim sendo as pedras que iam saindo foram-se amontoando e hoje estão lá dois 2 grandes montes de pedra que são "as casas" de lebres e coelhos. 
Planta-se um olival e preserva-se a fauna, Semeia-se prado mais ovelhinhas e caminhamos para azeite BIOLOGICO 1º ANO DE TRANSIÇ ÃO.