Ainda me lembro de antigamente os porcos andarem á solta pela aldeia, e escondiam-se por baixo de uma espécie de tapete de palha que os moradores em frente às suas casas punham nas ruas, para aproveitarem o estrume que os porcos faziam para adubar as suas hortas. Era o adubo orgânico daqueles tempos. Mas os porcos não andavam só nas ruas, entravam nas propriedades onde encontrassem que comer. Uma das propriedades para onde eles iam era da Avó Constança que não gostava nada de tais "visitas", e mandava lá o Ti Zé António para pôr na rua os "visitantes".
Se o Ti Zé António dizia que os porcos não estavam lá, a Avó respondia que se não estão podem vir a estar, e lá ia ele rua abaixo, a arrastar os socos cardados.
Moral da história: O QUE NÃO É PODE VIR A SER.