sábado, 27 de agosto de 2011




Feira da Gastronomia de Vila do Conde

A feira principiou no dia 19 de Agosto, e eu Mitança, mais o azeite João das Barbas, e este ano o Mitança azeite lá estávamos todos três, em bom convívio, e pai e filha azeites a entenderem-se lindamente, sem invejas e não quererem saber qual era o mais pretendido e melhor, Verdadeiro convívio (FAMILIAR) Estou encantada por os dois se entenderem tão bem. E a assim espero vai continuar a feira até ao fim, que será no dia 28 de Agosto



MITANÇA

Parece que estou a dirigir-me a mim própria. PURO ENGANO!

Tenho nova marca de azeite das outras propriedades do casal, pois o João das Barbas é única e exclusivamente feito com a produção do olival da Cruz (que para mim tem sido uma grande cruz diga-se de passagem)

Aí levantou-se novamente a escolha do nome, que depois de ouvidas várias pessoas e cada uma com a sua ideia, um Eng. Amigo alvitrou que tinha que ser um rótulo apelativo e nominativo. Lembrei-me de mim. Desde nova que sou conhecida por Mitança, e pronto o azeite ficou Mitança e o “padrinho” é o dito Eng.

Assim nasceu o azeite Mitança

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Voltando ao Azeite




Agora vou voltar ao João das Barbas, quer dizer ao azeite. Estive até agora a falar sobre o solar de Cabanelas para inserir as pessoas que tiveram a paciência de me aturar seguindo o meu blogue no ambiente que rodeia o azeite. Foi nesta vivencia que nasceu a ideia de embalar o azeite

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porque a cadela é a D. Rizette?


Porque a cadela é a D. Rizette?

No tempo das cegadas os homens de Cabanelas iam para a serra cegar o trigo. Um ano a dona da casa onde estavam a trabalhar tratava mal o pessoal. O que é que eles se lembraram? De contar a seguinte História:

Na nossa terra há uma senhora, muito “boa”assim como a nossa ama que se chama D. Rizette é mesmo igual à nossa ama….

O meu Pai fartou-se de fazer e pagar curativos das “festas “ que a D. Rizette fazia às pessoas que iam lá a casa e que ela não conhecia 

ASSIM SE FAZEM AS HISTÓRIAS!


Voltando ao patim


Voltando ao Patim:

Depois da morte da Avó Constança ocorrida em Novembro de 1929 a família reuniu-se em Cabanelas e aqui está uma fotografia em que da direita para a esquerda se vê , Tio Eduardo Tia Alexandrina , Tia Maria , sentado no chão Tio Zé,Maria Eduarda , Maria Luísa comigo ao colo(quando vi a fotografia pela primeira vez me pareceu um leitãozinho ,ao que eu cheguei  ) o meu Pai com a Luié ao colo e ao lado a Maria Isabel.

Como não podia deixar de ser a cadela D. Rizette na frente do meu Pai

Ti Manuel Luciano



O Ti Manuel Luciano:

O Ti Manuel Luciano era o feitor lá de casa desde o tempo da avó Constança. Não sabia ler nem escrever. Para anotar quilos de azeitona ou razões de cereal era com risquinhos, mas no fim batia tudo certo.

Quando eu nasci e os meus Pais me trouxeram cá para cima o ti Manuel Luciano, foi ver a menina, (que era esta velhota que está a escrever) e quando lhe perguntavam por mim, ele respondia “não vai longe, as perninhas são como os meus dedos só têm os olhos a mexir a mexir”

Já estou nos 81 e os olhos ainda estão a mexir a mexir, Graças a Deus